De forma geral, as vibrações mecânicas podem ser definidas como movimentos oscilatórios de corpos em volta de uma posição de equilíbrio [1]. Esses movimentos geram cargas dinâmicas que podem solicitar grandes esforços das estruturas atuantes. Conheça neste artigo o trabalho da Kot Engenharia na análise dessas vibrações e na dinâmica de estrutura.
A relevância da análise de vibrações e dinâmica de estruturas vem aumentando com o avanço da engenharia moderna. Isso porque antes da revolução industrial as estruturas possuíam uma massa própria elevada, assim, as vibrações sobre as peças eram de menor magnitude e a resposta dinâmica nas estruturas era baixa.
A chegada de novos materiais como o ferro fundido, o aço e o alumínio, em conjunto com a evolução dos conhecimentos em torno das propriedades dos materiais e dos carregamentos estruturais, resultou na redução significativa da massa das estruturas. Além disso, as máquinas tornaram-se mais eficientes e, portanto, passaram a apresentar maiores velocidades de rotação. Esse cenário justifica o aumento das vibrações sobre as estruturas. [2]
A vibração presente nas máquinas e estruturas é, na maior parte das vezes, indesejável, pois causa barulhos excessivos, movimentos prejudiciais e tensões dinâmicas que corroboram para processos de fadiga.
Para melhor entendimento contextual, têm-se os seguintes conceitos:
- Ressonância: todo sistema mecânico possui ao menos uma frequência de vibração natural que depende apenas de sua massa própria e rigidez. A ressonância é o processo que ocorre quando esse sistema é excitado com uma frequência igual à uma de suas frequências naturais de vibração, elevando cada vez mais a amplitude dos seus movimentos.
- Fadiga: a norma ASTM [ASTM-E 823-96, 2000] define fadiga como: “Processo progressivo e localizado de modificações estruturais permanentes ocorridas em um material submetido a condições que produzam tensões e deformações cíclicas que pode culminar em trincas ou fratura após um certo número de ciclos.”. Essa sequência de acontecimentos está ilustrada na Figura 1.
Figura 1: Processo de formação de trincas e rupturas por fadiga. [3]
Um dos casos clássicos de evidência da necessidade de uma análise de vibrações e dinâmica de estruturas é o colapso da Ponte Tacoma Narrows. Em 1940, a ponte pênsil entrou em ressonância quando excitada pelas cargas de vento e, por esse e outros motivos, falhou. [4] As Figuras 2, 3 e 4 mostram a ponte em estado natural, em excitação e após o desastre, respectivamente.
Figura 2: Ponte Tacoma Narrows em estado natural. [5]
Figura 3: Ponte Tacoma Narrows durante a ressonância. [6]
Figura 4: Colapso da Ponte Tacoma Narrows. [7]
A fadiga, por sua vez, já foi causa até mesmo de problemas como o impedimento do uso de turbinas de grandes aeronaves.
A Kot pode atuar na prevenção desses acontecimentos, realizando estudos por meio do Método dos Elementos Finitos (MEF), uma ferramenta amplamente utilizada no contexto de engenharia aplicada. A experiência da empresa se dá em inúmeros ativos, como Peneiras Vibratórias, Estruturas Metálicas e Civis, Trilhos de Trem, Vagões e Carros de Passageiros, Rodeiros, Tanques, Transportadores, Rotores, Eixos e Mancais, entre outros.
A Kot também aplica o método de Análise de vibrações utilizando tratamento de imagem, saiba mais sobre essa aplicação clicando aqui! Essas análises podem trazer benefícios, além das prevenções de colapsos, sendo os principais:
- Prevenção contra paradas inesperadas de máquinas;
- Aumento da confiabilidade e produtividade da planta;
- Apresentação de um diagnóstico preciso dos equipamentos e estruturas.
Conclusão
A análise das vibrações e dinâmica de estruturas é um tema de suma importância dos pontos de vista econômico e de segurança. A Kot possui o conhecimento necessário para aplicá-la, podendo avaliar diferentes contextos de operação e contribuir com os resultados. Consulte nossa equipe para mais informações!
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Referências
[1] Corneliu Cismasiu (s.d). Apontamentos de Vibrações Mecânicas.
[3] Acervo Kot.
[2] C. Beards (1996). Structural Vibration: Analysis and Damping.
[4] K. Yusuf Billah and Robert H. Scanian (1998). Resonance, Tacoma Narrows bridge failure, and undergraduate physics textbooks.
[5] Física Matemática Músicas e Filmes. Ponte de Tacoma. Disponível em: <https://engenharia360.com/o-incrivel-caso-da-ponte-de-tacoma/>
[6] – Magnus Mundi (2014). Ponte de Tacoma. Disponível em: <https://engenharia360.com/o-incrivel-caso-da-ponte-de-tacoma/>
[7] Kitsap Sun (s.d) Ponte de Tacoma. Disponível em: <https://engenharia360.com/o-incrivel-caso-da-ponte-de-tacoma/>